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Título: Consumo de proteínas de origem animal em comunidades da reserva biológica do Lago Piratuba – Amapá – Brasil
Autores: SILVA, Cristinete Mira Nascimento da
Orientador: BARBOZA, Roberta Sá Leitão
Lattes do Orientador: http://lattes.cnpq.br/9331256487699477
Tipo de Documento: Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação
Citação: SILVA, Cristinete Mira Nascimento da. Consumo de proteínas de origem animal em comunidades da reserva biológica do Lago Piratuba – Amapá – Brasil. Orientadora: Roberta Sá Leitão Barboza. Coorientadora: Juliana Laufer. 2014. 46 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Ambientais) – Departamento de Meio Ambiente e Desenvolvimento, Universidade Federal do Amapá, Macapá, 2014. Disponível em: http://repositorio.unifap.br:80/jspui/handle/123456789/473. Acesso em: .
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo verificar o consumo de proteína animal pela população ribeirinha as margens do rio Araguari, no interior e entorno da Reserva Biológica do Lago Piratuba, Amapá. Além disso, realizou-se uma breve caracterização socioeconômica das famílias estudadas. Adicionalmente foi realizado levantamento da diversidade dos recursos faunísticos utilizados com finalidade alimentar e averiguou-se a relação entre a dieta e a sazonalidade (período seco e chuvoso). Por fim analisou-se o consumo quanto às preferências, rejeições e tabus. As metodologias utilizadas foram entrevista semiestruturada e calendários de consumo alimentar distribuídos no período seco (outubro e novembro) e no período chuvoso (dezembro e janeiro) a sete famílias em cada comunidade (Tabaco e São Paulo). As famílias estudadas possuem características semelhantes. Na comunidade Tabaco o consumo de peixe não apresenta grande diferença entre o período seco e chuvoso. Contudo, o consumo de animais domésticos foi maior no período seco, enquanto o consumo de caça e produtos externos foi elevado no período chuvoso. Na comunidade de São Paulo o consumo de peixe foi maior no período chuvoso. A caça não apresentou diferença no consumo entre os dois períodos. O consumo de animais domésticos e produtos externos foram maiores no período seco. Porém, maior parte da proteína de origem animal consumida nas duas comunidades no período seco, assim como, no período chuvoso foi proveniente, principalmente de recursos silvestres. A sazonalidade é outro fator que influência a dieta das comunidades, especialmente o consumo de peixes na comunidade São Paulo. Quanto à preferência por peixe na comunidade Tabaco o tamuatá (Callichthys Callichthys) foi o mais citado. Por outro lado o maior número de citações para peixe rejeitado foi para a piranha (Serrasalmus sp.), arraia (Potamotrygon sp.) e acari (Carchsrrninus spp.). Enquanto, o jeju obteve maior quantidade de citação como peixe sujeito a tabu. Entretanto a preferência por caça, à maioria das citações foi para a capivara (Hydrochaeris hydrochaeris). No entanto, o jacaré (Caiman crocodilos) e onça obtiveram maior número de citação como caça rejeitada. Por outro lado, na comunidade São Paulo não há preferência marcada por nenhuma espécie de peixe. Nessa comunidade a traíra é apontada pela maioria dos entrevistados como peixe rejeitado e o jeju é citado como peixe sujeito a tabu. Nessa comunidade ainda, a caça preferida é o pato do mato e os rejeitados são os primatas em geral. Portanto, os recursos faunísticos preferidos, rejeitados e submissos a tabus são as espécies, mais recorrentes naquela área, com exceção do tatu, cação e gurijuba. Conclui-se que para os comunitários da Rebio do Lago Piratuba, a principal fonte de proteína animal é obtida através do consumo de animais silvestres
Palavras-chave: Proteína animal
Animais silvestres
Amazônia
Ribeirinho
Reserva Biológica do Lago Piratuba (AP)
Lago Piratuba - Amapá
Área do conhecimento: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICA::QUIMICA DE MACROMOLECULAS::PROTEINAS
Editor: UNIFAP - Universidade Federal do Amapá
País da Instituição: Brasil
Fonte do Documento: 1 CD-ROM
Aparece nas coleções:Ciências Ambientais

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