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Título: Intolerância religiosa: um estudo sobre os casos de intolerância ocorridos no terreiro de candomblé Ilê Ase Ibi Olú Fonnim e com seus integrantes na vida social
Autores: FONSECA, Rafaela Souza
LOPES, Tiago Jorge Sousa
Orientador: REIS, Marcos Vinícius de Freitas
Lattes do Orientador: http://lattes.cnpq.br/0706355533898912
Tipo de Documento: Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação
Citação: FONSECA, Rafaela Souza; LOPES, Tiago Jorge Sousa. Intolerância religiosa: um estudo sobre os casos de intolerância ocorridos no terreiro de candomblé Ilê Ase Ibi Olú Fonnim e com seus integrantes na vida social. Orientador: Marcos Vinícius de Freitas Reis. 2017. 34 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Sociais) – Departamento de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Amapá, Macapá, 2017. Disponível em: http://repositorio.unifap.br:80/jspui/handle/123456789/1042. Acesso em:.
Resumo: O Brasil é um país laico, não há uma religião oficial e, apesar da liberdade religiosa garantida por lei, a intolerância religiosa ainda é bastante presente em nossa sociedade. Em terras gentis, os negros africanos que foram escravizados e obrigados a praticar a religião católica, até então a religião oficial do império português, tiveram suas culturas marginalizadas e encobertas. Essa intolerância perpassou até os dias atuais, e hoje, é propagada através de ideologias sectáristas e proselitistas de alguns líderes religiosos que fomentam na sociedade, através de seguidores fundamentalistas, a violência física e simbólica, principalmente contra as religiões de matriz africana. O objetivo deste artigo é fazer um estudo sobreos casos de intolerância ocorridos no terreiro de candomblé Ilê Ase Ibi Olú Fonnim, no bairro dos Congós, em Macapá-Amapá, o qual foi escolhido por sua importância e militância dos seus integrantes para o movimento afro-religioso no estado.Para tanto, faremos o uso de revisão bibliográfica, levantamento de dados na internet e pesquisa de campo qualitativa através de questionário aberto.Foram elaboradas dezoito questões que foram aplicadas a quatro integrantes do terreiro, dentre eles o babalorixá Marcos Ribeiro; foi levado em consideração o tempo em que estãono candomblépara entendermos o significado atribuído a religião. Discutimos a intolerância através das representações sociais,como fonte causadora do estigmaque consequentemente interferem na identidade individual.
Abstract: Brazil is a secular country, there is no official religion and, despite religious freedom guaranteed by law, religious racism is still quite present in our society. In gentle lands, African blacks who were enslaved and forced to practice the Catholic religion, hitherto religion as official of the Portuguese empire, thus their cultures were being marginalized and covert. This intolerance has spread to the present day, is propagated through sectarian and proselytizing ideologies of some religious leaders who foment in society, through fanatical followers, the physical and symbolic violence mainly against the religions of African matrix. The objective of this article is to understand, from the political-religious bias, how the stereotypes about the Afro-Brazilian religions were constructed in the colonial period and the maintenance of these concepts by the comb and neopentecostal media. To do so, we will use bibliographic review, data collection on the Internet and qualitative field research to discuss the relationship between intolerance and stigma and as pejorative social representations that may interfere with individual identity.
Palavras-chave: Intolerância religiosa
Candomblé
Liberdade religiosa
Movimento afro-religioso - Amapá
Área do conhecimento: CNPQ:: CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS
Editor: UNIFAP – Universidade Federal do Amapá
País da Instituição: Brasil
Fonte do Documento: 1 CD-ROM
Aparece nas coleções:Ciências Sociais

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