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Título: Interseccionalidade e fronteira: mulheres negras migrantes na Amazônia Franco-Amapaense
Autores: ROSÁRIO, Lívia Verena Cunha do
Lattes do Autor: http://lattes.cnpq.br/2295816953868457
Orientador: JOSEPH, Handerson
Lattes do Orientador: http://lattes.cnpq.br/4682801116239614
Tipo de Documento: Dissertação
Citação: ROSÁRIO, Lívia Verena Cunha do. Interseccionalidade e Fronteira: mulheres negras migrantes na Amazônia Franco-Amapaense. Orientador: Handerson Joseph. 2019. 156 f. Dissertação (Mestrado em Estudos de Fronteira) – Departamento de Pós-Graduação, Universidade Federal do Amapá, Macapá, 2019. Disponível em: http://repositorio.unifap.br:80/jspui/handle/123456789/369. Acesso em:.
Resumo: A Fronteira possibilita diversos olhares. Ela é compreendida como espaço de alteridade, plural e híbrida. Estar no limiar, habitar a fronteira expõe a vontade de incorporar e incorporar-se à alteridade, é o desejo de conciliar-se com o diferente. Sendo assim, a perspectiva adotada para as reflexões aqui expostas é a interseccionalidade, quer dizer, a sobreposição ou intersecção de identidades sociais e sistemas relacionados de opressão, dominação ou discriminação. Partindo da hipótese de que a interseccionalidade pode ser relevante na compreensão da experiência social das mulheres migrantes e dos mais diferentes sujeitos sociais da contemporaneidade, este trabalho procura analisar uma tríplice dimensão da intersecção mulher-negra-migrante em situação de fronteira na Amazônia Franco-Amapaense. Esta investigação pretende mostrar que as mulheres migrantes ao cruzarem as fronteiras da Amazônia, por conseguinte, do Amapá, também atravessam diferentes formas de subalternização que se entrecruzam no processo de adaptação e sobrevivência. Portanto, o objetivo desta pesquisa é analisar como se articulam as categorias de gênero, raça, classe e nacionalidade com base nas trajetórias de vida de sete mulheres migrantes, contribuindo para capturar as consequências estruturais e dinâmicas dessas interações nas fronteiras, além de proporcionar reconhecimento e lugares de fala a essa coletividade historicamente marginalizada e silenciada. A partir das entrevistas semiestruturadas realizadas em Macapá e Oiapoque, no estado do Amapá, com sete mulheres migrantes de Guadalupe, Guiné Bissau, Camarões, Angola e República Dominicana, foi possível discutir o aspecto humano da questão fronteiriça, evidenciando a mobilidade feminina e destacando como os estudos migratórios podem contribuir para o combate do racismo no Brasil
Abstract: The Border allows several looks. It is understood as a space of alterity, plural and hybrid. Being on the threshold, inhabiting the frontier exposes the will to incorporate and incorporate into otherness, is the desire to reconcile with the different. Thus, the perspective adopted for the reflections presented here is intersectionality, that is, the overlap or intersection of social identities and related systems of oppression, domination or discrimination. Based on the hypothesis that intersectionality may be relevant in understanding the social experience of migrant women and of the most different social subjects of contemporary times, this research seeks to analyze a triple dimension of the borderline migrant woman-black intersection in the Franco-Amapa Amazon. This research intends to show that migrant women crossing the borders of the Amazon, and consequently of Amapá, also cross different forms of subalternization that intersect in the process of adaptation and survival. Therefore, the objective of this research is to analyze how the categories (gender, race, class, nationality) are articulated based on the life trajectories of seven migrants, helping to capture the structural and dynamic consequences of these border interactions, besides providing recognition and places of speech to this historically marginalized and silenced collective. From the semi-structured interviews, conducted in Macapá and Oiapoque, in the state of Amapá, with seven migrant women from Guadeloupe, Guinea Bissau, Cameroon, Angola and the Dominican Republic, it was possible to discuss the human aspect of the frontier issue, highlighting the female mobility and how migratory studies can contribute to the struggle against racism in Brazil
Palavras-chave: Fronteira
Alteridade
Migração
Interseccionalidade
Mulheres
Área do conhecimento: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIA
Editor: UNIFAP - Universidade Federal do Amapá
País da Instituição: Brasil
Fonte do Documento: 1 CD-ROM
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Estudos de Fronteira - PPGEF

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