Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unifap.br:80/jspui/handle/123456789/1612
Título: A história da identidade infantil no Amapá: narrativas de professoras que atuaram nos jardins de infância no período territorial da década de 1970 (1972-1980)
Autores: SOUZA, Luciana Maria Machado de
Lattes do Autor: http://lattes.cnpq.br/9961948534012685
Orientador: BRITO, Ângela do Céu Ubaiara
Lattes do Orientador: http://lattes.cnpq.br/2696181179461504
Tipo de Documento: Dissertação
Citação: SOUZA, Luciana Maria Machado de. A história da identidade infantil no Amapá: narrativas de professoras que atuaram nos jardins de infância no período territorial da década de 1970 (1972-1980). Orientadora: Ângela do Céu Ubaiara Brito. 2023. 189 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Universidade Federal do Amapá, 2023. Disponível em: http://repositorio.unifap.br:80/jspui/handle/123456789/1612. Acesso em:.
Resumo: A presente dissertação trata da história dos Jardins de Infância no contexto amapaense, tomando por recorte temporal o período de 1972 a 1980. Expõe como reflexão inicial a problemática: o que revelam as fontes documentais e as práticas pedagógicas das professoras, a partir de suas narrativas, sobre a identidade dos Jardins de Infância na década de 1970, período territorial do Amapá? Com base nas discussões de Ariès (2018), Cambi (1999), Gomes (2005), Kramer (1992, 2023), Kohan (2003), Kuhlmann Jr. (2013, 2020, 2021), Oliveira (2019), Oliveira- Formosinho (2006), Rosemberg (1992, 1999, 2003), entre outros, analisa-se a concepções de infância, criança e educação, institucionalizadas no contexto territorial na década de 1970, concretizada nas práticas pedagógicas cotidianas das professoras e nos documentos normativos e orientadores que definiam a identidade infantil dos Jardins de Infância do Amapá. Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativa, respaldada pela metodologia da História Oral, em consonância ao que propõe Meihy, Holanda (2019) e Alberti (2013, 2004) com dados analisados à luz da abordagem hermenêutica-dialética, a partir das preposições de Minayo (2007, 2014).Os dados foram coletados em fontes documentais e nas entrevistas de história oral realizada com 04 professoras que desenvolveram suas atividades profissionais no Jardim de Infância Meu Pé de Laranja Lima e o Jardim de Infância “O Pequeno Príncipe”, campo empírico dessa pesquisa. A investigação apontou importantes reflexões em torno da temática em questão, que possibilitaram algumas ponderações, destacadas por: o modelo de pré-escola de caráter assistencialista de cunho compensatório, propagado a partir da década de 1970 pelo governo federal e atravessada por seu projeto militarista-tecnocrata, imprimiu marcas aos jardins de infância do contexto territorial amapaense, uma vez que a falta de compromisso dos governantes locais, e a quase inexistência de legislação específica à educação escolar das crianças pequenas, possibilitou a expansão de vagas, mas desconsiderou a qualidade necessária a esse atendimento; o contexto territorial amapaense da década de 1970, caracterizada por ser sossegado, calmo, com relações de coletivismo e vizinhança marcadas pela afetividade, realidade concreta vivenciada pelas crianças, imprimiu marcas significativas sua pertença étnica e aos seus códigos culturais, presentes principalmente nas brincadeiras e em outras interações estabelecidas com as pessoas com as quais convivia, em espaços que lhes eram comuns, como a casa e a escola; as concepções de infância, criança e educação, institucionalizadas no contexto territorial para os jardins de infância, nem sempre se traduzem nas práticas pedagógicas operacionalizadas pelas professoras, uma vez que, por carregam consigo condicionantes culturais, políticos e históricos, ao se materializarem no espaço escolar, caracterizado também pela sua subjetividade, ora consideram a criança como um “ser participante, ora a consideram como um “ser em participação”, opção por vezes explicita nos documentos demandados no período em questão
Abstract: This dissertation deals with the history of kindergartens in the context of Amapá, taking the period from 1972 to 1980 as a time frame. It presents as an initial reflection, the problem: what do the documentary sources and the teachers' pedagogical practices reveal, based on their narratives, about the identity of kindergartens in the 1970s, the territorial period of Amapá? Based on discussions by Ariès (2018), Cambi (1999), GOMES (2005), Kramer (1992, 2023), Kohan (2003), Kuhlmann Jr. (2013, 2020, 2021), Oliveira (2019), Oliveira-Formosinho (2006), Rosemberg (1992, 2003), among others, analyzes the concepts of childhood, child and education, institutionalized in the territorial context in the 1970s, , materialized in the teachers' daily pedagogical practices and in the normative and guiding documents that defined the child identity of the kindergartens in Amapá. This is qualitative research, supported by the methodology of Oral History, in line with what is proposed by Meihy, Holanda (2019) and Alberti (2013, 2004), with data analyzed in the light of the hermeneutic-dialectical approach, based on the prepositions by Minayo (2007, 2014). The data was collected from documentary sources and oral history interviews conducted with 04 teachers who developed their professional activities at the kindergarten “Meu Pé de Laranja Lima” and the kindergarten “O Pequeno Príncipe”, the empirical field of this research. The investigation pointed to important reflections around the theme in question, which allowed some considerations, highlighted by: the preschool model of a compensatory welfare nature, propagated from the 1970s onwards by the federal government and crossed by its militarist- technocrat project, imprinted marks on kindergartens in the territorial context of Amapá, since the lack of commitment from local governors, and the almost non-existence of specific legislation for the school education of young children, enabled the expansion of vacancies, but disregarded the necessary quality to this service; the territorial context of Amapá in the 1970s, characterized by being peaceful, calm, with collectivism and neighborhood relations marked by affection, a concrete reality experienced by children, imprinted significant marks on their ethnic belonging and their cultural codes, present mainly in games and in other interactions established with the people with whom they lived, in spaces that were common to them, such as home and school; the conceptions of childhood, child and education, institutionalized in the territorial context for kindergartens, do not always translate into the pedagogical practices implemented by the teachers, since, because they carry with them cultural, political and historical conditions, when they materialize in the school space , also characterized by its subjectivity, sometimes consider the child as a “participating being”, sometimes they consider it as a “being in participation”, an option that is sometimes explicit in the documents demanded in the period in question
Palavras-chave: Prática de ensino
Educação pré-escolar
Jardim de infância - História - Amapá
Área do conhecimento: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::TOPICOS ESPECIFICOS DE EDUCACAO
Editor: UNIFAP - Universidade Federal do Amapá
País da Instituição: Brasil
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Fonte do Documento: Via SIPAC
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGED

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertacao_HistoriaIdentidadeInfantil.pdf1,8 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons