Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unifap.br:80/jspui/handle/123456789/861
Título: Infancias libres: pensar la igualdad de género y la diversidad sexual en el contexto escolar a partir de la niñez, en la ciudad de Macapá, Amapá, Brasil
Autores: MENDEZ, Andrés Lema
Orientador: PEREIRA, Alexandre Adalberto
Lattes do Orientador: http://lattes.cnpq.br/4232386051172176
Tipo de Documento: Dissertação
Citação: MENDEZ, Andrés Lema. Infancias libres: pensar la igualdad de género y la diversidad sexual en el contexto escolar a partir de la niñez, en la ciudad de Macapá, Amapá, Brasil. Orientador: Alexandre Adalberto Pereira; Coorientador: Salvador Vidal Ortiz. 2021. 109 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Departamento de Pós-Graduação, Universidade Federal do Amapá, Macapá, 2021. Disponível em: http://repositorio.unifap.br:80/jspui/handle/123456789/861. Acesso em:.
Resumo: O estudo expressa os aspectos metodológicos e teóricos que foram definidos para a dissertação de mestrado, bem como os principais resultados obtidos. O tema da pesquisa foi a abordagem da igualdade de gênero e diversidade sexual no âmbito escolar. Dessa forma, o problema da pesquisa foi, de que forma as oficinas lúdicas-recreativas, diante a temática de gênero e diversidade sexual repercutem na compreensão das crianças de uma escola pública de Macapá, Amapá, Brasil? A pesquisa teve como objetivo geral analisar o impacto das oficinas lúdicas-recreativas, que trabalham o conceito de igualdade de gênero e diversidade sexual, no âmbito escolar. Como objetivos específicos teve três: Discutir os componentes teóricos que se referem aos conceitos de igualdade de gênero e diversidade sexual; Analisar as internalizações que os sujeitos de educação (as crianças) têm sobre as definições de igualdade de gênero e diversidade sexual nas oficinas geradas e; o terceiro objetivo específico foi identificar as intervenções que as crianças têm sobre os padrões de gênero que surgem do adultocentrismo. A perspectiva teórica trabalhada foi de Butler (2007, 2018), para discutir o gênero e Louro (2003, 2004, 2008) com a finalidade de discutir gênero na escola. A metodologia aplicada foi qualitativa, tendo como referência o método do materialismo dialético histórico. Os instrumentos de coleta de dados foram através de dois grupos de discussões, e observação simples para as oficinas lúdicas-recreativas. O método de análise foi a hermenêutica filosófica, e ela tem em consideração a subjetividade do objeto e a objetividade do sujeito. Quanto aos achados relativos à igualdade de gênero, apresentou uma diferença entre o grupo de crianças de oito anos e de onze anos em sua percepção sobre a realização das atividades dentro de casa. Crianças de oito anos expressaram não ter diferenças (ao se aprofundar sobre isso, as crianças comentaram como são realizadas as atividades dentro de casa, tendo diferenças de acordo com sexo/gênero, mas eles mesmos não percebem), enquanto as crianças de onze anos expressaram, diretamente, a percepção de essas diferenças de acordo com a forma como são realizadas, principalmente, pelas mulheres. Em relação a diversidade sexual, é importante mencionar como as crianças de oito anos expressaram conhecer pessoas trans, mas quando se pergunta sobre isso, elas não tiveram uma opinião clara. Quanto a isso, teve também uma diferença, uma vez que crianças de onze anos mergulham nesse tema. Um aspecto merece realce neste espaço, é a discussão que ocorreu entre as crianças de onze anos sobre a existência da diversidade sexual dentro da escola, quando eles comentam situações de ridicularização/caçoadas quando os meninos não realizam atividades que precisam dar as mãos com o que se espera de uma criança, aspecto que foi trabalhado utilizando as contribuições da pedagogia da sexualidade. O adultocentrismo está presente nas percepções das crianças sobre os temas abordados nas oficinas e grupos de discussão, é relevante mencionar como as crianças de oito anos têm uma visão que aborda o olhar adulto heteronormativo, enquanto crianças de onze anos já possuem uma percepção mais “apurada” em relação a isso. É importante destacar, nesse sentido, como isso tem uma possível explicação a partir de compreensão do processo de socialização primaria e secundária. Por último, também é mencionado como constatação de que a escola como instituição socializadora têm uma posição de silêncio, traduzindo-se em uma postura de rejeição à igualdade de gênero e a diversidade sexual, associando-se, voluntariamente, às normas socioculturais vigentes que são opressoras em relação as mulheres e a comunidade LGBTQIA+.
Palavras-chave: Escola - diversidade de gênero
Escola - diversidade de sexo
Escola - igualdade de gênero
Escola - diversidade sexual
Área do conhecimento: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::TOPICOS ESPECIFICOS DE EDUCACAO
Editor: UNIFAP – Universidade Federal do Amapá
País da Instituição: Brasil
Fonte do Documento: Via SIPAC
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGED

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertacao_InfanciasLibresPensar.pdf1,93 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons